sábado, 30 de outubro de 2010

Medo ou angústia

Imagine que esteja caminhando por uma linda floresta, tranquilamente em uma tarde ensolarada, quando de repente surge em sua frente um endo olhos e logo se levanta solta um enorme urro. Você sabe que ele irá atacar, então você tem dois tipos de reações lutar contra o urso ou sair correndo.  Sabiamente e instintivamente você escolhe a segunda opção.

Esta decisão foi impulsionada pelo sentimento do medo, pois o medo é uma força de reação frente a algo que é concreto e você tem a opção e enfrentar ou fugir.


Do outro lado figura o medo irreal da angustiaessêncializado no que não existe  e não pode ameaçar sua integralidade física de modo objetivo, que pelo fato de não saber de onde vem o perigo, nem o que o aflija cria esta enorme sensação de impotência que lança o ser numa tristeza profunda, subtraindo a cada minuto as suas forças.
Excesso de preocupação, auto piedade, e de auto crítica, principalmente  o contexto que tange ao passado, onde  muitas amarras fazem florescer  no inconsciente medos que são mais destruidores que um urso marrom, pois  não é possível enxergar o alvo, do qual devemos desviar ou atacar, assim ficamos com a nossa integridade emocional e existencial comprometida sem conseguir tomar a posse do que nos foi reservado dentro do nosso direito universal de ser feliz a cada momento  no mundo onde o sol, o vento e os pássaros estão para todos.

Trabalhar os conflitos internos da estrada do dia a dia lhe dará força para que esse tipo medo não faça parte de sua vida.
Autor: ROBSON NOVAES

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