Sexta-feira, 04 de março de 2011 - 17:11
No caso específico da licenciatura para professores mundurucu, os estudantes, indígenas da aldeia Kwatá-Laranjal, na região do município de Borba (a 150 quilômetros de Manaus), entrarão em contato com outros mundurucus, da região do rio Cururu, no Pará.
“No Pará, a língua está totalmente preservada, enquanto no Amazonas houve uma perseguição linguística no processo de colonização. Eles praticamente perderam a língua”, explicou Gersem Baniwa, coordenador-geral de educação escolar indígena do Ministério da Educação no âmbito da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad).
As aulas começam na próxima semana. A maior parte dos calouros da graduação em licenciatura para professores de educação indígena já dá aulas em suas comunidades. O curso de licenciatura específica para formação de professores mundurucu faz parte do Programa de Licenciatura Indígena do Ministério da Educação (Prolind).
Pelo Prolind, as universidades entram com a infraestrutura e o MEC é responsável, entre outras coisas, por levar os estudantes até as salas de aula. O Brasil tem, hoje, 3 mil professores indígenas em formação em 21 instituições públicas de educação superior. A meta do programa é formar 7 mil professores nos próximos seis anos.
Ana Guimarães
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16407
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